Salve, Salve !

Tem algumas coisas que são inevitáveis na vida de um profissional de comunicação e marketing: briefing, deadline, criatividade, dinamismo, noite, macarrão instantâneo e computador. Site, Orkut... e o Blog. Sim, o Blog! Há muito tempo que meus amigos e clientes me cobram esta "coisa" de postar o que eu acho do mundo. Pois é, resolvi fazer, agora aguentem! Seja bem-vindo: dê uma bica no ócio e participe dando seus pitacos. Super abraço!


quinta-feira, 30 de abril de 2009

EUA: Ex-presidente Jimmy Carter teme que debate sobre homossexualidade divida a Igreja Batista.

foto: Divulgação - fonte: Universo On Line

O ex-presidente norte-americano Jimmy Carter pediu aos fiéis da Igreja Batista, da qual o político faz parte, que pensem além das divergências sobre o aborto, a homossexualidade e a posição das mulheres na igreja. Segundo o democrata Carter, essas disputas de opiniões na Igreja Batista são prejudiciais pois dividem a instituição ao meio.
O discurso de Carter foi feito durante a New Baptist Covenant (Convenção da Nova Igreja Batista), cuja fundação contou com a ajuda de Carter. O grupo tem como objetivo unir diversas congregações raciais, geográficas e teológicas.
Carter, ao lado de outro ex-presidente democrata Bill Clinton, anunciou em 2007 o apoio a esse grupo de batistas que se distanciou da linha tradicional da Igreja. A Nova Igreja Batista, que discute abertamente questões ainda consideradas tabus, como homossexualidade e aborto, opõe-se à Convenção Batista do Sul, que agrega os batistas de orientação mais ortodoxa.

2 E 3 DE MAIO: VIRADA CULTURAL EM SP

fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal de São Paulo

ENTRE AS CENTENAS DE ATRAÇÕES, ESTÃO TOM ZÉ, FRANCIS HIME, MARCELO CAMELO, MARIA RITA, NOVOS BAIANOS, ODAIR JOSÉ, WANDO E CPM22.

Haverá, como nos anos anteriores, performances, instalações e apresentações circenses.
A programação promovida pela Secretaria Municipal de Cultura é gratuita.
Metrô e CPTM funcionarão durante 24 horas
A Virada Cultural completa cinco anos. Realizada pela Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, tornou-se a grande festa da cidade de São Paulo. Está incorporada ao seu calendário por milhões de paulistanos que a acompanham todos os anos. Durante 24 horas ininterruptas os moradores da capital e os turistas — estima-se que, esse ano, serão algo em torno de 330 mil pessoas — se dividem entre centenas de atrações.
São shows dos mais variados ritmos: do samba-rock ao eletrônico, do rock ao romântico brega; são releituras dos discos mais significativos de importantes nomes da música brasileira; são apresentações circenses, intervenções, encontros. Das 18 horas do próximo dia 2 de maio às 18 horas do dia 3, cerca de 800 atrações irão ocupar o centro de São Paulo em 150 locais diferentes.
Aliás, essa reunião de diferentes estilos, gêneros e preferências no centro, de forma harmônica, é das características mais marcantes do evento. Carlos Augusto Calil, o Secretário Municipal de Cultura define: "A Virada Cultural tem espírito de festa múltipla e inclusiva, que promove o convívio entre as classes, gerações e gêneros. É a festa da cidade; uma celebração coletiva que ocorre principalmente na região central e faz um esforço de reocupação dessa área crítica".
Para o Prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, "a Virada Cultural é um convite ao paulistano para se apropriar da região central de forma única. Durante 24 horas, o participante do evento entra em contato com diversas manifestações artísticas e, ao mesmo tempo, vive a experiência de estar no espaço comum a todos de sua cidade".
O diretor do evento José Mauro Gnaspini, destaca que a Virada não será menor. "Graças ao entusiamo dos artistas e à notoriedade do evento, vamos manter o alto nível dos anos anteriores, e além da grande quantidade ações, nos superamos na qualidade das atrações convidadas. Nossa maratona de artes continua a se firmar como um apanhado representativo dos melhores programas da cidade, além de cada vez mais se abrir como palco para tournés de artistas internacionais".
O Ano França-Brasil trará para a Cidade de São Paulo grupos e intervenções urbanas de grande formato. O programa da Virada Cultural se tornará ainda mais rico e impressionante, graças à cooperação dos organismos culturais e governamentais envolvidos no projeto de intercâmbio. Apresentações inéditas no país, de artistas de rua consagrados mundo afora, descortinam-se num percurso pelo centro velho. E além deste desfile de espetáculos de rua franceses, esta edição da Virada Cultural terá uma série de shows internacionais, seletos e em bom número.

Alguns números
Desde a primeira edição do evento, em 2005, a população de São Paulo, a metrópole abraçou as 24 horas de programação no centro. E tem abraçado cada vez mais e com mais gente. Estima-se que mais de 3,5 milhões de pessoas compareçam à quinta Virada Cultural.
Segundo a São Paulo Turismo, que se baseou em pesquisas realizadas pelo Observatório do Turismo nas últimas edições do evento, essa Virada deverá receber 330 mil visitantes, a maioria vindo do interior do Estado — um aumento de 15% em relação ao ano passado. Como essa edição se dará num final de semana prolongado, estima-se também que o turista ficará mais tempo por aqui (não mais 1,6 dia e sim 2 dias inteiros) e gastará mais (de uma média de R$ 239,00 para R$ 400,00).
Para dar conta de cerca de 800 atrações, em 24 horas, serão adaptados mais de 30 locais na região central. São cerca de 1,5 mil pessoas trabalhando no evento. E para que seja mais uma Virada marcada pela tranquilidade, montou-se uma central de emergência, com mapeamento de toda a área utilizada. De lá, profissionais especializados comandarão 150 brigadistas, o deslocamento de 40 ambulâncias e 20 UTIs móveis. A Polícia Militar e a Guarda Civil Metropolitana estarão a postos.

MORTE? UMA QUESTÃO DE ESCOLHA...

por: Marcelo Rebello, foto: Lú Mazza
 
Há apenas alguns meses, de uma hora para outra, meu pai estava na varanda de casa e teve um AVC (Acidente Vascular Cerebral), que o levou à uma internação de longos 103 dias.
Durante este período, ele oscilou entre o CTI e o quarto, sendo que nos últimos momentos de lucidez a preocupação dele era com a casa, a família, se eu estava cuidando bem de minha mãe, se o pequeno Yeshua estava bem, etc... Houve, inclusive, um dia em que ele, de forma totalmente sarcástica, escreveu em um papel (ele já não conseguia falar...) "Chame um táxi. Quero ir para casa!".
Havia em todos nós, e na equipe médica também, a esperança de que ele poderia sair desta. Ele estava se recuperando bem do AVC... No entanto, quando de sua segunda volta do CTI para o quarto, ele pegou uma infecção hospitalar, que em alguns dias culminou em uma parada cardíaca e na falência múltipla de órgãos.
No meio desta "tempestade", em que o Bispo Egrinaldo Rebello estava coberto de oração por nada menos que 25 igrejas, todas suplicando a Deus que não o levasse, que o deixasse conosco. Eu, o filho mais velho, tão apegado e amigo, tive que fazer a oração com atitude mais difícil de minha vida: Pedi ao nosso Pai de Amor que trouxesse meu pai para junto de nossa família, mas que isso fosse feito se fosse realmente de Sua vontade, pois eu confiava que Deus teria a melhor decisão para seu tão querido filho.
Confesso que não foi nada fácil conviver com a idéia de que, a qualquer momento, poderia vir a perder meu Pai para a morte... As noites eram intermináveis e, a cada vez que o telefone tocava, meu coração disparava efusivamente, imaginando qual seria a notícia...
Nosso Senhor Jesus Cristo, em sua infinita sabedoria e onisciência (e, porque não dizer, onipotência), decidiu que o "escolhera". Sim! Meu Pai havia sido escolhido para estar diante do Seu Deus. Aquele mesmo Deus que ele conversava todas as madrugadas, em seu quarto, orando e intercedendo pela família, pela igreja, pela janela 10x40, etc, etc, etc...
Ele finalmente fora escolhido para conhecer o seu Deus face-a-face. E isto deveria, sim, ser motivo de festa e de alegria...
Sinceramente, seria de uma tremenda hipocrisia dizer que minha primeira reação não foi de revolta, dor e sofrimento. De repente, olhei para baixo, e não vi o chão! "Como é que Deus decide levar meu Pai sem nem ao menos me consultar? Isto é inconcebível!". Chorei, chorei muito e até hoje, às vezes, a saudade me corrói o coração, afinal foram mais de 35 anos de convivência intensa, de confidencialidade, de companheirismo, amizade e amor.
A lacuna é algo que demora muito a ser absorvido. Viver com a ausência das pessoas que mais amamos é muito difícil. Mas, para nós que somos servos do Altíssimo e que cremos que a morte nada mais é que um recomeço, para uma vida muito melhor, ao lado das pessoas que um dia amamos e, principalmente, pertinho do nosso Criador, é muito mais fácil passar por cima da morte.
Na verdade, na verdade, esta ausência instântanea me fez refletir no quanto meu pai me deixou, nos valores e preceitos que ele me ensinou, a ênfase na bondade, no amor, na dignidade, na ética, na sinceridade. O ser o que é, sem se preocupar em agradar a quem quer que seja... Ser autêntico e real... Falar o que pensa, e assumir as consequencias de ser verdadeiro. Valores, estes, que não tem preço. Meu pai continua vivo, por meio destas coisas que não irão nunca morrer. Cada vez que eu faço algo que ele me ensinou, ou que ele gostava, ou ainda a cada frase que me lembro dele, sua imagem se torna quase que palpável. Às vezes, tenho a impressão que irei a qualquer momento me deparar com aqueles olhos azuis enormes, e aquela voz alta a me fazer lembrar o que realmente importa nesta vida: Deus, a família, os amigos. Isto é o que vamos levar conosco para a eternidade. Perdão, amor, paz, alegria, amizade, fraternidade, fé...
Vejo a morte não com medo ou receio, mas com bastante expectativa. Expectativa de, em primeiro lugar, ter cumprido a minha missão terrena com sucesso. Em segundo lugar, a expectativa de deixar algo de valor (material, sim, mas principalmente, espiritual) e principalmente, a expectativa de que possa, um dia, estar ao lado de meu Deus, olhar para Ele e dizer: "Caramba! Valeu a pena! Obrigado por ter me feito, ter cuidado de mim e ter me escolhido no momento certo! Sou feliz à bessa, Pai... Vamos tomar um expresso celeste?"